A Intercambista

Agora eu vou até o fim e um pouquinho mais!

Agora está chegando a pior, e ao mesmo tempo, a melhor parte de um pré-intercâmbio. Você já começa a pensar no tempo que vai ficar sem fazer determinada coisa, quanto tempo vai ficar sem ver alguém, você percebe que ainda nem saiu do seu país e já está morrendo de saudades. Mas a ansiedade também aumenta, aquela vontade de estar nos Estados Unidos amanhã, aquele desejo de partir agora. E então você se pergunta: sou só eu ou todos os intercambistas passam pela mesma situação? Essa é uma resposta que eu gostaria muito de saber!
Seu subconsciente começa a te lembrar que a vida das pessoas continuará aqui no Brasil, só que sem você. Sua irmã mais nova vai aprender a ler, seus avós vão ficar mais velhos, seus pais acharão outro alguém para dizer que essa pessoa não ajuda nada em casa, suas professoras de dança criarão coreografias maravilhosas que você não participará, suas amigas irão à shoppings e festas e o máximo que você verá serão as fotos. Pois é, intercambista, todo mundo seguirá com suas vidas. Mas você não ia gostar que eles simplesmente te esperassem de braços cruzados, não é?
E então é a vez daquele anjinho, que sentado no seu ombro, começa a falar no pé do seu ouvido. Ele te lembra da incrível experiência que você vai viver, das pessoas maravilhosas que vai conhecer, dos lugares lindos que vai frequentar.
Esse anjinho também te faz perceber que a sua vida vai continuar, mesmo estando longe de todas as pessoas que você ama aqui no Brasil. E é nesse momento, enquanto o tal anjinho está falando, que você percebe que vai valer a pena, que já está valendo. Que tudo isso é muito mais do que você sonhou, que não importa o quanto você sinta saudades, você ainda sabe que tem algo muito mais especial esperando por você e que você vai até o fim e um pouquinho mais. 

Conhecendo a Pensilvânia

Quando falo para onde vou, as pessoas me perguntam aonde fica a Pensilvânia, e é por esse motivo que eu resolvi fazer esse post, para contar um pouquinho do Estado em que eu vou ficar. 

A Pensilvânia está localizada no Nordeste dos Estados Unidos, fazendo fronteira com os Estados de Nova York, Nova Jersey, Delaware, Maryland, West Virginia, Ohio e com a província de Ontário (Canadá). O Estado em 
vermelho no mapa abaixo é a Pensilvânia:


A Pensilvânia é um dos Estados mais industrializados e urbanizados dos Estados Unidos, sendo uma grande produtora de produtos alimentícios industrializados, e de produtos químicos e eletrônicos em geral.

Lá foi um dos berços da Revolução Industrial no país, além de ter sido uma das Treze Colônias britânicas que se rebelaram contra o domínio inglês na região, na chamada Guerra da Independência dos Estados Unidos da América. Também foi na Pensilvânia que a declaração de independência e a constituição americana foram criadas. Após ter ratificado a Constituição Americana, a Pensilvânia se tornou o segundo Estado americano. Durante a Guerra Civil Americana, este território tornou-se palco da batalha mais sangrenta desta guerra, a Batalha de Gettysburg.

Informações básicas sobre a Pensilvânia:
Capital: Harrisburg
Maior cidade: Filadélfia
População estadual: 12.702.379 (6° Estado americano mais populoso).

Mar Sem Fim


  Às vezes encontramos nos mais improváveis lugares palavras e textos em que nos identificamos, ficamos surpresos, anotamos em um papel qualquer e esperamos não esquecer de ler e reler para sempre lembrar que há mais alguém no mundo passando pelas mesmas experiências que você.
   Hoje foi mais ou menos assim, ele estava perdido (ou não) no meio de um simulado escolar, esperando para ser notado por alguém não tão concentrado, alguém que pudesse compreendê-lo, que pudesse enxergar entre as linhas. E aqui estou eu, tão apaixonada por esse trecho a ponto de compartilhá-lo com vocês, espero que gostem e que possam se identificar tanto quanto eu.

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir e ver."

                                                                       - Mar Sem Fim, Amyr Klink